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Não me leve a sério, não me leve a mal.

24 de outubro de 2010

♫ Princesinha, és para mim linda, linda do princípio ao fim.♫


Parece obrigação, mas não é, é só amor, mesmo. Um amor intenso sem nenhuma intenção de prejudicar. Sabe-se lá se ela é mesmo a melhor do mundo. Você apenas confia.
É calmo e tumultuado o seu amor. Vezes é riso, vezes só choro. É tranquilo encontrá-la, é calmante seu afago, o seu colo é como uma rede que te nina, um refúgio que te trás de volta ao teu centro. E é bem fácil reconhecê-la, ela tem esse ar de quem sabe de tudo, que te guia para o caminho certo e que dá a vida por você. Ela sabe do seu jeito, adivinha todas as suas vontades e mostra para você como é que se ama de verdade, como é que dá por inteiro, como é que cuida do objeto amado.
Ainda que você se perca, com ela é certo que possa contar. Você pode ir e voltar quantas vezes quiser, errar e acertar, cair e levantar, ela ainda estará lá. Ela ainda levará você para o céu, ela vai persistir.
Ai ai, mamãe, quem te viu quem te vê, né? Tão maluquinha cuidando de outra louquinha. Eu sei, é difícil, chato e um tédio, por muitas vezes, mas você se alegra com um sorriso, um abraço e conquistas, que eu sei. Felicidade mais fácil não existe. O fato, mãe(s), que eu estou aqui para ratificar uma unanimidade, uma pieguice, um clichê: sem vocês, nós, tão desvairados pimpolhos, seríamos piores. Sim, é possível. De todo esse sistema complicado, que é a vida, vocês são a peça fundamental. Eu caio, mamãe sem você, eu me despedaço sem seu carinho e me desmantelo sem seus cuidados. Me ame, sempre serei sua princesinha feita ao banho de leite, debruçada nos seus braços, sentindo toda a sua força e me inspirando no seu caminho.

10 de setembro de 2010

Mantra diária


Espero que amanhã você esteja aqui me escutando contar as coisas boas do meu dia, ouvindo e dizendo coisas que não entendemos. Amanhã, espero que você seja o último a me dar boa noite para que eu possa dormir em paz, sem nenhum pesadelo, espero, também, que me atenda ao telefone, porque tenho péssimas lembranças de noites mal dormidas nas tentativas de te pedir que me ouça.
Os dias são terríveis sem você, as coisas não fazem sentido, não por dependência, como todos dizem, mas por que eu trilhei meu caminho para te seguir, para que o nosso amor não precisasse esperar. Amanhã, eu quero acordar com você, que que seja você o único a ver minhas manias mais incontroláveis, quero que veja, também, as minhas melhores qualidades. É você, querido, o personagem principal de todos os meus sonhos, o que figura nos meus textos e na minha vida, portanto não sinta-se ameaçado por qualquer sombra que insista em cobrir seus olhos, os dias mais adoráveis e ensolarados que passei foi em sua companhia, não pretendo abrir mão dela.
Desejo que amanhã nossos erros estejam menos evidentes e que a confiança inude de certeza a nossa relação, que o respeito mude nossa conduta, mas não o nosso amor. Desejo, também, que você me ame, amanhã, que você me queira mais ainda do que ontem. Lembre-se dos nossos planos, dos nossos desejos e das nossas vidas, tudo junto como se fosse um só. Um erro? Não, eu diria que é amor de mais.

2 de setembro de 2010


Sou uma impaciente confessa. Nunca me curvei à necessidade de esperar, nem quando necessário. Queria ter construído só coisas boas na vida, mas todos que vivem, de verdade, sabem acerca da impossibilidade desse fato. Sou muito imperfeita, óbvio, quem nesse mundo não é, mas não sou uma criança débil, posso ater ser uma criança, mas não uma débil, estou pendendo mais para o lado da esperteza, acredite.

Odeio pessoas que não tem o dom da oratória. Atualmente, perder a calma com classe é um dom, mas não me refiro a isso, estou questionando o fato de pessoas sem esse dom esmagarem crianças espertas como eu. Essa afirmação, de repente, me trouxe uma dúvida: será que tudo que é pensado deve ser dito? Será que palavras ruins devem ser pronunciadas? Não sei, na verdade, só sei que crianças espertas, como eu, definitivamente, não gostam desse tipo de tratamento. Já pensou se todos os pensamentos se transformasse em palavras? Seria um caos. Mas temos que pensar na situação inversa. Uh! Tenho medo das pessoas que guardam o que pensam para si, pessoas difíceis de ler.

Bom, chegamos a um impasse: falar ou não falar, eis a questão. A indecisão é bem típico de uma criança, não? Alternando entre momentos de ódio e saudade. Cambaleando como se estivesse ferida, entre uma música de tristeza e outra de alegria. Parece que tudo isso é uma estrada que me leva ao mesmo lugar: fundo do poço. Me deu nojo esse pessimismo angustiado.

Não quero ser clichê, mas me parece que não vou conseguir escapar desse carma com esse texto, então lá vai: o que deve ser dito depende da pessoa a qual você se refere. Tem pessoas as quais eu não me importo, portanto não estou interessada no que elas pensam, mas mesmo assim, elas insistem em colocar para fora todo o seu veneno só para me ver contorcendo e engasgando de ódio. As pessoas com as quais eu me importo eu pedirei a opinião. Essas, sim eu vou querer escutar, Não dá para ser cínico o tempo todo, não dá para mentir o tempo todo, mas não é todo mundo que eu quero escutar. Acho que é isso mesmo, esse dilema a respeito de falar ou não o que pensa é ilusão. Você tem que pensar: a pessoa quer me ouvir? Não depende de você, depende do ouvinte ser interessado ou não.

Meu mal estar passou agora que vomitei minha indignação com essas pessoas sem noção que falam mesmo sem que queiram ser ouvidas, mas pelo menos com esse negócio de vlog eu escolho se quero ouvir ou não a opinião das pessoas.

24 de agosto de 2010

Hoje eu pensei a respeito da vulnerabilidade das pessoas, mais especificamente das pessoas que namoram (e estão apaixonadas). É um ritual masoquista, quase, e a troca mútua de presentes que mais tarde serão souvenirs de uma relação morta comprova minha tese. Talvez seja só conversa fiada de pessoas pessimistas, talvez a voz da sabedoria.
É irracional gostar de alguém mais do que se gosta de você mesmo. Essa estranha patologia é cruel e impiedosa . Eu sofro com o fardo de não saber como será meu futuro, e olhe que eu só queria saber os próximos 15 minutos. Como alguém pode ter o direito de te arrancar sorrisos e lágrimas ao mesmo tempo? Como alguém pode se dignificar como dono da alegria e tristeza alheia? Entregar a vida a alguém que não seja você mesmo só pode ser algum tipo de pecado que os nossos ancestrais Adão e Eva nos deixaram de presente.
Saber que será sempre assim me incomoda, portanto, amarrei meu burrinho em uma sombra, que graças ao meu bom Deus, ainda não sumiu. Sinto falta de controlar-me, às vezes, mas quando o amor me controla é tão bom não saber quem eu sou. Prefiro lembrar-me desse enquanto, o que estive com ele. Não sei se aguentaria só o fardo, mais pesado ainda, de ser sã nesse mundo de doentes. O amor serve para isso, eu acho, para melhorar, para nos aprimoramos em nossas melhores características. Acho que seja para isso mesmo.
Então retiro o que eu disse: quero permanecer doente, pois, no fim das contas, é muito triste ser saudável, porém solitário.
Não importa como, nem por que, o importante é com quem. No escuro você só sente, não vê. Já que é assim mesmo, morrendo de amor, então eu suponho ser mais viável entregar-se de uma vez e aproveitar enquanto presentes são presentes e não souvernis.
Te amo.

1 de julho de 2010

Abstração no tempo.

É difícil falar sobre o tempo, sobre o passado, o presente e o futuro. É difícil, porque o passado, sempre com aquele ar de melancolia, nos faz chorar, acreditando que nós poderíamos ter feito melhor ou pior em algum momento. O presente é essa coisa tediosa que nos decepciona cada instante. E o futuro? Ah, o futuro está sempre nos tirando do sério com suas falsas promessas de melhora. E assim passamos a vida: abstraindo-nos no tempo. E talvez seja esse o problema de milhões de pessoas soltas pelo mundo: fazer disso um passa-tempo, esquecendo-se que é preciso adoçar a vida, torná-la menos pesada, sem se preocupar com o que poderia ter feito de melhor, apenas fazer. Os céticos incuráveis vão mencionar: é fácil falar. Sim, de fato, mas se querem saber de uma constatação pessoal, é fácil fazer, também.
Ainda é fácil lembrar, não faz muito tempo. Há um ano, lá estava eu sonhando com a universidade, com a minha liberdade e com o jornalismo, e , como num passe de mágica, cá estou fazendo planos de mestrado na Europa. A questão é: um passado que sonhou com um futuro que se tornou presente e que agora sonha com mil outros futuros. Porém, o perigo está nas pessoas doentes, doença essa que causa uma estranha obsessão com um dos três tempos. Elas vivem, exageradamente, o passado, ou o presente, ou o futuro. Então, qual o problema nisso? Alguns se perguntam. O problema nítido é o simples fato que, se o passado fosse para ser revivido ou consertado, máquinas do tempo seriam vendidas aos montes nas lojas americanas em 12x no cartão de crédito. Se o futuro tivesse tanta pressa, os controles remoto do filme "click", também. Esse é o ponto: sem retardo, sem pressa, apenas o que acontece.
Todos sabem disso, ninguém tem coragem para assumir, mas a vida não teria graça sem os erros e acertos do passado e nem sem as promessas do futuro. Sem eles, a vida não seria NADA. Assim é que tem que ser. Viver de um jeitinho que as lembranças do passado não tragam dor e sim aprendizado, sabedoria para dizer: essa lição eu já aprendi. Que o futuro seja um plano bem firme e traçado em cima do solo que você arrumou com as coisas que aprendeu no passado. E que o presente não seja tedioso, mas que o passado e o futuro sejam a soma de todos os dias que você escolheu viver e aprender.